
Email Marketing: como fazer do jeito certo.
E-mail Marketing: o canal mais subestimado do digital (e como fazer do jeito certo)
Você pode até pensar que e-mail marketing é coisa dos anos 2000.
Spoiler: é um dos únicos canais que ainda funciona bem — quando feito direito.
E mais: é um dos poucos que você realmente controla. Sem algoritmo, sem depender de uma rede social da moda.
Mas, como toda boa ferramenta, ele só entrega resultado pra quem sabe usar.
Neste guia, você vai ver por que o e-mail segue sendo o canal mais poderoso da sua estratégia digital, quais erros evitar, como montar uma operação de e-mail marketing de verdade — e ainda sair com exemplos e ideias prontas pra aplicar.
Por que o e-mail ainda é (e continuará sendo) um dos canais mais poderosos do marketing
Dados não mentem:
O e-mail tem um ROI médio de 36x (ou seja, cada R$ 1 investido pode trazer R$ 36 de volta).
4,5 bilhões de pessoas usam e-mail todos os dias.
72% preferem receber comunicações de marcas por e-mail, e não por rede social.
99% dos usuários checam o e-mail ao menos uma vez por dia.
Agora respira e pensa: se esse canal tem audiência, entrega e ROI…
Por que tanta gente faz do jeito errado?
Simples: falta estratégia.
Os erros que matam seu e-mail marketing antes mesmo da abertura
Você pode ter o melhor conteúdo do mundo, mas se cair nesses erros aqui, já era:
Comprar lista de contatos
Não é só antiético — é ilegal. E além disso, o resultado é ruim: você queima sua reputação, é marcado como spam e pode até perder seu domínio.
Usar o e-mail só pra empurrar produto
Seu lead não quer ver mais uma liquidação. Ele quer conteúdo útil. Se a única coisa que você manda é “compre agora”, ele para de abrir.
Enviar tudo pra todo mundo
Segmentação zero = engajamento zero. Quando você manda o mesmo e-mail pra toda a base, sem considerar perfil, estágio ou comportamento, o máximo que vai ter é descadastro em massa.
Ignorar os dados
Não acompanhar métricas é voar no escuro. Se você não sabe quem abre, clica ou responde — como vai melhorar?
O que você precisa pra fazer e-mail marketing de verdade
Uma base própria, com contatos qualificados
Construa a base com inteligência. Esquece “colocar todo mundo da planilha”.
Você quer gente que pediu pra ouvir de você.
Boas práticas pra capturar leads com qualidade:
Formulário no site com valor de troca (e-Book, material rico, desconto, diagnóstico, quiz)
Pop-ups com contexto (sem ser intrusivo, sempre oferecendo algo relevante)
Integração com campanhas de mídia paga (captura via anúncios com formulários inteligentes)
Eventos, webinars e lives com inscrição
Importante: capture dados úteis — nome, e-mail, segmento, cargo, interesse — e use isso depois.
Uma régua de relacionamento (e não só de vendas)
O e-mail marketing é sobre nutrir, educar e engajar — não só vender.
Exemplo de régua inteligente:
Boas-vindas: agradeça, se apresente e diga o que ele vai receber
Conteúdo de valor: entregue algo útil, sem pedir nada em troca
Prova social ou case: mostre um resultado que alguém teve com sua ajuda
Oferta leve: um convite, um bônus, um teste
Acompanhamento: se clicou ou respondeu, evolui. Se não, reengaja.
E isso pode ser automatizado, claro (falaremos mais disso já já).
Segmentação e personalização real
Segmentar é dividir sua base de acordo com dados de perfil ou comportamento.
Personalizar é fazer cada e-mail parecer escrito pra pessoa certa.
Exemplos de segmentação úteis:
Leads por interesse (ex: “marketing”, “vendas”, “gestão”)
Estágio no funil (novo lead, lead quente, cliente ativo, cliente inativo)
Fonte de entrada (veio de anúncio, evento, organicamente)
Comportamento (abriu e-mail X, clicou no link Y, visitou página Z)
Personalizações que funcionam:
Nome da pessoa no assunto e no corpo
Referência ao último material que ela acessou
Oferta compatível com o interesse sinalizado
Isso tudo aumenta relevância, e relevância = mais abertura, clique e conversão.
Assunto que chama atenção (sem clickbait bobo)
O assunto do e-mail é a primeira batalha. Se ele não convence, nem adianta ter conteúdo.
Boas práticas:
Curto e direto (de 30 a 50 caracteres)
Fale com a pessoa, não com a massa
Use perguntas, números ou palavras de ação
Teste A/B com frequência
Exemplos:
“{{first_name}}, posso te ajudar com isso?”
“Você viu isso sobre [tema]?”
“3 formas simples de aumentar suas vendas sem gastar mais”
“Novo material liberado: só pra quem é da área de X”
Copy boa: que engaja e leva pro clique
Um bom e-mail é como uma boa conversa.
Clareza > criatividade. Conversa > formalidade.
Estrutura simples:
Saudação personalizada
Ponto de dor ou insight
Apresentação da solução
Chamada pra ação (CTA)
Exemplo prático:
Assunto: Você ainda perde tempo com isso?
Oi {{first_name}}, tudo certo?
Muita gente ainda perde horas tentando organizar tarefas no Excel.
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Automação com inteligência
E-mail marketing de verdade precisa de fluxos automáticos. Mas com contexto.
Automação não é robô mandando "Olá, cliente" aleatoriamente.
É ter ações que respondem ao comportamento da pessoa:
Baixou um conteúdo → recebe outro complementar
Clicou numa oferta → recebe o lembrete depois
Cliente inativo → recebe reengajamento com condição especial
Lead super quente → aviso pro comercial entrar em contato
Regra de ouro: a automação deve parecer humana, não programada.
Métricas que importam (e o que fazer com elas)
Você precisa medir e entender.
Taxa de abertura: se tá baixa, teste novos assuntos e horários
Taxa de cliques: se tá baixa, reveja CTA, copy e segmentação
Descadastros e SPAM: se aumentarem, algo tá errado — ou frequência, ou relevância
Conversão final: o e-mail tá vendendo? Tá gerando lead? Qual etapa ele impacta?
Não basta enviar. Tem que monitorar e ajustar. Sempre.
Exemplos de campanhas que funcionam
Sequência de onboarding: pra novos leads entenderem sua proposta
Newsletter quinzenal com curadoria: entrega valor + mantém presença
Campanha de carrinho abandonado: funciona até pra negócios B2B
Campanha de aniversário do lead: simples, mas personalizada
Campanha de upgrade ou renovação: direto ao ponto, com incentivo
E-mail não é velho. E-mail mal feito é.
E-mail marketing, quando bem pensado, é um dos canais mais poderosos e baratos pra criar relacionamento, gerar autoridade e vender.
Ele só não funciona quando é mal usado: genérico, robótico, sem contexto.
Monte sua base com inteligência, fale com as pessoas certas, automatize com estratégia e trate cada contato como uma conversa — não um número.
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